
O palhaço
As palavras estão esparramadas pelo chão
O belo luzir da areia contaminou-se com o sabor do mar
Oh Iemanjá me ensina a namorar que renda já sei tramar
O circo chegou a cidade
O belo luzir da areia contaminou-se com o sabor do mar
Oh Iemanjá me ensina a namorar que renda já sei tramar
O circo chegou a cidade
E antes que o picadeiro fosse armado a lona foi arriada
O palhaço faz piruetas mas as crianças nem olham maisO palhaço sua face não mais pintou
As traças, traçaram a lona,
A renda,
As palavras
Outrora alegres e soltas
Esparramadas pelo chão
O palhaço não faz mais brincadeiras
E nem piruetas
As traças, traçaram a lona,
A renda,
As palavras
Outrora alegres e soltas
Esparramadas pelo chão
O palhaço não faz mais brincadeiras
E nem piruetas
O circo deixou a cidade
antes do meio dia
O palhaço seu oficio largou
Deixou o riso
deixou as piruetas
Deixou o circo
O palhaço seu rosto não mais pintou
Juntou as palavras
e se fez poeta.
antes do meio dia
O palhaço seu oficio largou
Deixou o riso
deixou as piruetas
Deixou o circo
O palhaço seu rosto não mais pintou
Juntou as palavras
e se fez poeta.
Gardenia Rodrigues
06/08/2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário