
Andarilho
Hoje vou sair por aí
Sem rumo
Sem destino
Hoje vou sair por aí
Sem rumo
Sem destino
Como a música que não sei quem cantou
Vou pisar na neve em pleno verão na linha do Equador
Vou pintar o sete no ar
Vou viver a vida como a arte de aquarela
Vou viver a vida como a arte de aquarela
Nos encontros das cores formando outras que segue o movimento das águas
Como no Delta Parnaíba ao encontro do mar
Entre as areias e caatingas irei me encontrar
E ao me encontrar
Romperei
Rasgarei
Entregar-me-ei
Como um rio que depois de uma longa jornada
Mergulha na imensidão oceânica
Sem medo
Sem dor
Sem olhar para trás
Pois tudo que importa
Tudo que existe
É o Mar e Eu
Mar e Eu
Gardenia Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário